sábado, 4 de dezembro de 2010
Os novos blacks!
sábado, 23 de outubro de 2010
A vergonha do talento
sábado, 9 de outubro de 2010
Palavra laureada
terça-feira, 28 de setembro de 2010
89 em 97
sábado, 25 de setembro de 2010
Um pouco de algo
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Livre
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Ainda vivos
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
"Marujo Dub". Entrevista com João Barone
BS● Quais as principais mudanças que você aponta desde o retorno da banda, em 2002, para agora?
Barone - Mais empolgação, mais entrega, mais vontade de tocar.
BS● Quando começou o seu interesse pela bateria os únicos bateristas brasileiros que chamaram sua atenção foram Robertinho Silva e Rubinho Barsotti, como foi
esse início?
Barone - Não, a lista é grande, tem o Serginho Herval, Milton Banana, Serginho Gomes...
BS● Dentre os trabalhos gravados por você, quais são os preferidos?
Barone - Todos! Pode parecer a velha regra, mas o Brasil Afora foi muito legal, da fase de criação, pré-produção e gravação, foi muito legal como há anos não acontecia.
BS● Como vocês montam o set list dos shows? Tem sempre aquelas que nunca faltam, mas não pinta aquele lance da surpresa?
Barone - Na verdade, a lista de músicas tenta juntar o novo e o consagrado, numa forma diferenciada dos shows anteriores, vamos tentando encadear as canções de uma forma legal, criando climas ao longo do show. Ao longo da turnê, depois que está tudo no trilho, procuramos variar um pouco a lista, tirando algo e colocando algum coringa...
BS● Qual a principal diferença no cenário do rock nacional de quando os Paralamas começaram para os dias de hoje? Gravação, divulgação, shows, está tudo mais fácil?
Barone - Vivemos um mundo novo. Mas se engana quem penssa que é mais fácil, muito pelo contrário, tem muito mais gente - com muito bons trabalhos - disputando os 10 minutos de atenção mínimos necessários para despertar interesse nos dias de hoje, tarefa difícil em tempos de internet...
BS● Pensa em gravar mais algum material didático?
Barone - Não, essa seara não é a minha, não tenho muito que ensinar, minha música com Os Paralamas é a melhor expressão do meu trabalho.
BS● Sobre o The Silvas, existe a possibilidade de seguir com o projeto ou foi só uma coisa passageira? (Projeto de Surf Music formado por Barone junto com Liminha, Dé e Daniel Farias)
Barone - Quando der, a gente se reúne de novo, o lema da banda é "no stress".
BS● Depois de quase 30 anos, o que podemos esperar dos Paralamas?
Barone - Segundo Herbert, mais 30 anos!
BS● Cite três momentos marcantes de sua carreira.
Barone - Rádio Fluminense, Rock in Rio e a volta do Herbert aos shows... Pra citar só alguns...
BS● Acho que seu estilo Stewart Copeland foi até o Passo do Lui, depois ganhou uma sonoridade bem característica. Essa comparação te incomoda?
Barone - De forma alguma, já fiz inúmeras odes ao Mr Copeland por existir, eu o agradeço todos os dias, sem ele eu existiria, mas seria bem menos feliz.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Casa nova
Em comum também é que todos esses citados e tantos outros podem ser encontrados, à partir de amanhã, na Gibiteca Municipal de São Bernardo do Campo (agora com o nome do desenhista e roteirista Eugênio Colonnese). Completando 11 anos e ganhando novo espaço, a Gibiteca possui acervo com cerca de 11.000 títulos.
Inaugurada em 1999 na Câmara de Cultura Antonino Assumpção, onde permaneceu até 2001, passou depois para o segundo andar da Biblioteca Monteiro Lobato onde ficou até este ano.
A nova sede é no Centro Livre de Artes Visuais, na Rua Tasman, 301, no Jardim do Mar.
A reabertura será às 19h. Quem tiver interesse, está feito o convite.
Mais informações no tel. 4336-8212
terça-feira, 20 de julho de 2010
Amigão
Não tem muito que eu falar. Vasculhe na sua agenda telefones já esquecidos; escreva emails, longuíssimos ou extremamente enxutos; fale com a pessoa que está ao seu lado, sei lá, faça alguma coisa! Simples assim.
Ando sem muita coisa pra dizer, então vai aí uma saudação a amizade, com uma musica de Marcos Valle para Tom Jobim e as boas e inestimáveis palavras de Gonzaguinha.
Boas Batidas!
AMIGO/A
EU SÓ POSSO TE DAR
AQUILO QUE SOU
MEUS ERROS
ACERTOS,
ÀS VEZES FRAQUEZAS
MAS SEMPRE A FRANQUEZA
DA LAMA
DO LODO
DO LIMO
DO LINDO
TUDO
VEJO
OUÇO
FALO – VIVO POR INTEIRO
CHORANDO/SORRINDO
SUOR E SERRAGEM
PLANTO
PREPARO
ESPERO
VIRO
ARREVIRO
E
AO QUE VIRA
LEVANTO O PULO
E TE OFEREÇO
NO CORTE
OVINHO ESCORRENDO
IRMÃOS... OU NÃO?
ASSIM ENTENDO
ASSIM EU SOU
RESOLVER SOBREO REVOLVER
RECOMEÇAR SOBRE RECOMEÇAR
E A CALMA
“O APRESADO COME CRU”
VAMOS?
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Só pra lembrar
Na sessão ida e volta está o Kid Abelha e o Pearl Jam. Os brasileiros anunciaram o primeiro show da banda desde 2007, que será realizado no dia 4 de setembro, durante o Brazilian Day,
E por aqui, o próximo semestre traz grande quantidade de shows, como o “novato” Lionel Richie e a volta do Bon Jovi, depois de 15 anos. Preparem os bolsos (os empresários agradecem a ajuda), a paciência e divirtam-se.
Agora, quem quiser ajudar alguém de verdade, na próxima quarta, 14, ocorrerá o Nós pelo Nordeste, visando angariar dinheiro para as vítimas das cheias na região. O evento terá a participação de Otto, Karina Buhr, Curumin, Pitty, Pupillo (Nação Zumbi), Edgard Scandurra, Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Anelis Assumpção, DJ Zegon (N.A.S.A.), entre outros.
Toda a renda será revertida para as vítimas. Mais informação no site.
Boas Batidas, ao som de Kid Abelha. Com direito a Leoni e o terrível auditório do Chacrinha.
domingo, 11 de julho de 2010
FLIP, flapt, SWUn, não vou pra lugar nenhum
Este último com praticamente todos os ingressos esgotados, visto o cast invejável de participantes, incluindo, entre outros, os cartunistas Robert Crumb e Gilbert Shelton, o poeta Ferreira Gullar, o músico Lou Reed e a escritora Isabel Allende. Difícil imaginar que daí não sai coisa boa, pois, se for só pelo peso dos nomes, a 8º edição do festival ficara marcada para sempre.
Quanto ao SWU, ainda não foram confirmadas atrações de peso, e pelo visto ficará nisso mesmo. Entre os nomes estão Dave Matthews Band, Linkin Park, Pixies e Regina Spektor. O Festival tem como pano de fundo a sustentabilidade, palavra já amplamente difundida, degustada, comentada, mas, no fundo, que não levou ninguém a lugar nenhum. Claro que é uma boa iniciativa, mas, penso eu, que não é num festival de música que as coisa vão acontecer. Foi assim com o Natura Nós About Us, no ano passado. Vamos salvar o mundo, vamos nos reunir e repensar maneiras de salvar o Planeta, e por aí vai.
Bom, cada um com sua consciência, curtindo aquilo que lhe preenche.
Para quem quiser mais informações sobre os dois festivais, seguem os links:
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Trabalho marcante
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Na sutileza. Entrevista com Kiko Continentino
Provavelmente um prodígio no seu instrumento. Compositor de mão cheia, com um currículo respeitável, onde se inclui mais de dez anos na banda de Milton Nascimento, participações em alguns dos mais respeitados festivais de música do mundo e gravações/apresentações com brilhantes da música brasileira. Nesse time, destaque para Pepeu Gomes, Mauro Senise, Guinga, Leny Andrade, João Bosco, Emílio Santiago, Marcos Valle, Durval Ferreira, Toninho Horta, Erasmo Carlos, Edu Lobo, Nelson Ângelo, Arthur Maia, Nivaldo Ornelas, Silvio César, entre tantos outros.
No meio de sua concorrida agenda, o músico concedeu uma entrevista ao BS. Com a palavra o pianista, arranjador e compositor Kiko Continentino.
BS● Aos quinze anos você já se apresentava profissionalmente. Como foi esse começo de carreira?
Continentino - No início dos anos 80, meu pai Mauro Continentino concebeu uma casa noturna, um jazz-club
BS● Além de Tom Jobim, quais são suas influências?
Continentino - Muitas. Do jazz à bossa-nova. Do samba ao soul e o verdadeiro funk (a música negra dos norte-americanos). De todas as regiões do Brasil – cada uma com sua riqueza particular. Dos latinos à música clássica. Ouço também rock, pop, etc. De tudo o que ouço e gosto, capturo elementos aleatoriamente – por afinidade mesmo, reprocesso à minha maneira e utilizo na música que produzo.
BS● Apesar de novo, você já possui uma respeitável bagagem, se apresentando tanto com medalhões como jovens talentos. O que esperar dessa nova turma que aparece? Algum destaque?
Continentino - Do alto de quase 41 anos, agradeço pelo “novo”. Mas realmente me sinto bem jovem e com muita coisa por fazer, apesar da predileção pela música que se fazia nos anos 60 e 70 – essas impregnadas de uma verdadeira modernidade e bom gosto natural. De forma geral, sinto que a música que se faz hoje é muito mais “cafona”, mais pobre do que antes. Arranjos, melodia, harmonia e letra, inclusive. Lógico que há exceções – e não são poucas, mas não consigo contemporizar com o meio musical da atualidade e achar que tudo o que é “moderno” é bom. Isso não dá pra mim. O que vejo, infelizmente, é justamente o contrário... Na cena da música instrumental, vejo com felicidade o surgimento de uma turma de grandes instrumentistas, muito talentosos e bem preparados. Eles vêm de várias partes do Brasil (um país continental), a maioria fora do eixo Rio – São Paulo (o que acho maravilhoso) de Brasília, do Sul, do Norte, oeste... Gente que soube usar a farta informação disponível na rede (que não existia na época em que comecei) e está criando uma linguagem atualizada, abrindo espaço junto ao público para a música instrumental. Entretanto, sinto às vezes que essa turma gosta de tocar (sempre) muitas notas, geralmente em andamentos acelerados, privilegiando muito mais a técnica e o virtuosismo. Acho que com o amadurecimento natural do trabalho desses instrumentistas, nossa música terá muito a ganhar num futuro bem próximo.
BS● Como surgiu a oportunidade de se apresentar com
Continentino - Há treze anos atrás o Bituca me convidou para substituir o pianista uruguaio Hugo Fattoruzzo no seu grupo. Foi na estréia de um prestigiado projeto, “Tambores de Minas”. Sigo com ele desde então. Dois anos antes, em 1995, já havia feito duas apresentações com o Milton, que apadrinhou e participou de alguns shows do Bernardo Lobo (filho de Edu), cujos arranjos e direção musical eu assinava. Nosso convidado gostou do meu trabalho - o que muito me honrou – e mais tarde, com a impossibilidade de o Hugo (que morava no exterior) continuar na banda, me oficializou no grupo. Tocar com o Milton é uma experiência única, assim como o seu jeito de fazer música. Milton se tornou um estilo de música
BS● Você possui volumosa parceria com instrumentistas diversos. Ainda há espaço para a música instrumental no Brasil, ou o mercado internacional é mais vantajoso?
Continentino - Temos que trabalhar nas duas frentes. Acredito que ainda há muito, mas muito mesmo o que ser explorado no Brasil. Sinto isso ao participar de tantos festivais bem sucedidos e testemunhar o esforço de muita gente boa ao redor do país trabalhando para ampliar e expandir os horizontes desse tipo de música. Noto o interesse do público por uma música verdadeiramente sem concessões, honesta e longe dessa pasteurização vigente na “grande mídia” atual.
BS● Palcos pequenos ou festivais?
Continentino - Os dois. Comecei tocando em locais pequenos e hoje em dia já participei de eventos reunindo mais de um milhão de pessoas, como essa recente festa dos 50 anos em Brasília - uma loucura. O mais importante é despertar a emoção das pessoas. Sejam 5, 50 ou 50 mil.
BS● Cite três momentos marcantes de sua carreira.
Continentino - Minha apresentação com o Milton no final do ano passado no Carneggie Hall em NY, templo da música mundial. Tem também o show que promovi num bar da
BS● Quais são os projetos futuros?
Continentino - Gravação de muitos
BS● Algumas palavras finais.
Tabela musical
sábado, 22 de maio de 2010
Ele merece
Sivuca completaria 80 anos, no próximo dia 26.
A programação vai contar com cerca de 160 apresentações, entre palestras, música, lançamentos de livro, além de danças e peças de teatro.
Entre os nomes de peso, estão Hermeto Pascoal com a Orquestra Sinfônica da Paraíba, João Bosco, Dominguinhos e o jornalista Zuenir Ventura.
Ando escasso de assunto, então paro por aqui.
Boas Batidas!
terça-feira, 18 de maio de 2010
Coisas e coisas
domingo, 9 de maio de 2010
A herança
domingo, 2 de maio de 2010
Daí sai o produto final
Seja qual for a banda ou estilo, todos tem aquele produtor talentoso no que faz. Não faltam exemplos de bandas que só decolaram com o auxílio de um produtor específico, ou movimentos que ficaram marcados pelas bandas e produtores.
O primeiro exemplo é da banda Van Halen. Se o grupo está há mais de 10 anos sem lançar um disco de inéditas, certamente, se o fizer, o nome do produtor deve ser o de Ted Templeman.
A dupla Van Halen/Templeman trabalhou em seis discos, de 1978 até 1984, com mais de 40 milhoes de cópias vendidas, o que tornou a banda um dos maiores fenômenos de vendas da gravadora Warner. Ainda produziu algumas faixas
Outra dupla afiada foi Robert John "Mutt" Lange e Def Leppard, que trabalharam de 1981 até 1987, o que inclui os discos High´n´Dry, Pyromania e Hysteria. Sendo este último um dos discos mais vendidos de todos os tempos. Assim como Ted Templeman, a carreira de Mutt é marcada por inúmeros sucessos, como Highway to Hell e Back In Black, do Ac/Dc; 4, do Foreigner; Heartbeat City, do The Cars, além de produções para sua ex-mulher, a cantora country Shania Twain. Ainda trabalhou com o Def Leppard no disco Adrenalize, mas na produção executiva. Se o grupo é lembrado em grande parte como uma dos melhores da NWOBHM, muito se deve as intervenções de Mutt.
Falar em produtores e não citar os nomes de Norman Whitfield e Brian Holland é impossível. Esse dois solidificaram o soul e o funk nos anos 60 e 70. Colaboradores da Motown, por suas mãos passaram, entre outros, Marvin Gaye, The Supremes, Four Tops, Temptations e Edwin Starr. A lista de hit singles lançadas sob a batuta desses produtores é imensa, incluindo "Ain´t Too Proud Too Beg", "I Heard It Through The Grapevine", "Run Away Child, Running Wild".
Entre os que marcaram uma cena, o nome de Jack Endino, que produziu Mudhoney, Peral Jam, Soudgarden, Screaming Trees e o primeiro lançamento da banda que delineou os anos 90, Nirvana. Rick Rubin também marcou toda uma cena, quando co-fundou o selo Def Jam, produzindo artistas do Hip Hop, Rap e R&B, como Raisin Hell, do Run- D.M.C. e Licensed to Ill, do Beastie Boys. Além disso, produziu os clássicos Reign In Blood, South of Heaven e Seassons in The Abyss, do Slayer, e tantos outros artistas, como Metallica, Red Hot Chilli Peppers, Shakira e Johnny Cash, a série póstuma American Series.
O Brasil também possui seus mestres na produção. Perna Fróes, Marcelo Sussekind, Pena Schmidt, Liminha, Marco Mazzola, Adelzon Alvez e Guilherme Araújo são alguns deles.
Aliás, os quatro primeiros estavam na explosão do rock nacional nos anos 80, com bandas como Paralamas do Sucesso, Herva Doce, Titãs, Ira!, Magazine, Agentss, Lulu Santos. Adelzon, através do seu programa na Rádio Globo, Amigos da Madrugada, foi um dos responsáveis por nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho e Silas de Oliveira serem valorizados como compositores do morro. Lançou João Nogueira, Roberto Ribeiro, além de dar os ajustes iniciais na carreira de Clara Nunes, que mudou o seu estilo ao ter seus discos produzidos por Adelzon.
Já Guilherme Araújo ganhou notoriedade na dirigindo o show ”Recital”, de Maria Bethânia. Teve papel fundamental na Tropicália, e mesmo no exílio de Caetano e Gil em Londres, além de começar a lapidar Gal Costa.
Liminha é outro que merece um destaque. Com produções que vão do puro soul/samba da Banda Black Rio, passando por Cabeça Dinossauro, dos Titãs, Selvagem, dos Paralamas e Nós Vamos Invadir Sua Praia, do Ultraje à Rigor, até a guinada na carreira de Gilberto Gil, com A Gente Precisa Ver o Luar e Um Banda Um o som é certeiro, e mostra uma sonoridade que virou marca registrada do produtor.
Não citei os casos de Quincy Jones/ Michael Jackson e George Martin/ Beatles, pois teria que fazer um texto apenas para cada um deles. E, assim como eles, outros nomes também ficaram de fora.
Ezequiel Neves, Eumir Deodato, Maurício Tapajós, Aloysio de Oliveira, Rildo Hora, Creed Taylor, Milton Miranda (outro que precisa de um post exclusivo), Phil Spector, Tony Visconti, Bernard Edwards e Nile Rodgers (que já falei aqui), Irving Townsend, este post é pra muita gente boa.
Boas Batidas!