segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O sonho acabou

Two, one two three four.

Ev'rybody's talking aboutBagism, Shagism, Dragism, Madism, Ragism, Tagism.
This-ism, that-ism, is-m, is-m, is-m.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
C'monEv'rybody's talking about Ministers,Sinisters, Banisters and canisters
Bishops and Fishops and Rabbis and Pop eyes,
And bye bye, bye byes.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
Let me tell you now

Ev'rybody's talking aboutRevolution, evolution, masturbation,
flagellation, regulation, integrations,
meditations, United Nations,
Congratulations.
All we are saying is give peace a chance
All we are saying is give peace a chance
******************

E hoje completa 28 anos da morte de John Winston Lennon. Para muitos uma das maiores personalidades dos anos 60/70, e para outros apenas mais um rock star que tinha boas idéias.
Fanatismos e bobeiras à parte, que transformaram o artista em mártir de uma geração, Lennon marcou a historia da musica com suas letras que amadureceram, e muito, com a passar dos anos, suas atitudes e por ter feito parte dos Fab Fours.
Morto estupidamente com cinco tiros, por um "fã", chamado Mark Chapman, que horas antes havia pedido seu autógrafo, no dia 8 de dezembro de 1980, em Nova York, Lennon deixou para trás um buraco jamais fechado.

Passados tantos anos de sua morte, sua presença continua viva. Não há como afirmar que a postura de paz e salvação proposta por Lennon seja de todo verdade, porém é essa a imagem mais marcante do artista, que gravou e deixou mensagens tão belas quanto eternas. Em tempos tão conturbados como os de hoje, com guerras, fome, miséria e tanta falta de empatia, escutar suas musicas funcionam como um anestésico.
Alem dos grandes clássicos lançados com o quarteto de Liverpool, John ainda colecionou grandes momentos em sua carreira solo. Álbuns como Imagine, Mind Games e o maravilhoso Rock’ n’ Roll são perolas da musica contemporânea.




I DON'T WANT TO BE A SOLDIER

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A volta da diva



E amanhã a boa cantora americana Madeleine Peyroux estará, pela terceira vez, se apresentado em solo brasileiro. Com quatro discos na bagagem e uma voz muito semelhante à Billie Holliday, Peyroux, na maturidade de seus 35 anos, ira mostrar todo o seu potencial em musicas como “Careless Love”, “ J'ai Deux Amours” e “La vie em rose”.

Em seu ultimo disco, Half the Perfect World, de 2006, incluiu musicas de Tom Waits, Leonard Cohen e Joni Mitchell,entre outros, todas com uma roupagem já característica da cantora, que sempre primou pelo bom gosto nos repertórios e ótimos arranjos.

Peyroux estreou em 96, com o disco "Dreamland”, seguidos de “Got You on my Mind” e “Careless Love” ambos de 2004. Alem de músicas próprias, já gravou composições de Bob Dylan, Fats Waller, Ella Fitzgerald e outros artistas de renome.
O show será no Via Funchal e os ingressos custam entre R$ 100 e R$ 400.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

30 anos em uma noite

O público foi chegando aos poucos; belas garotas, pessoas tristes e outras felizes. Enquanto o tempo não passava, o jeito era tomar algumas cervejas e rodar pelo local. Uma lata de cerveja por R$ 6,00 é um absurdo, só amenizado pelas lindas garotas que estavam atendendo.

Nas caixas, o som era variado;Barry White, Bee Gees, The Cult, e até o clássico das pistas "The Rithm of the Night".

Depois da algumas latas e muitas idas ao banheiro, o ponteiro bateu 22:00Hs, e estava na hora do show...
O palco, mistura de Gotham City com guetos à Will Eisner, triste, soturno e imponente, tomou vida logo nos primeiros acordes de "The Valley", faixa que abre o mais recente disco da banda. Sem tempo para tomar fôlego já emendaram com a clássica "Planeth Earth" e "Hungry Like the Wolf".

A performance da banda estava excelente, com destaque para o vocalista Simon LeBon, que estava com a voz impecável e não escorregou um minuto sequer. O show foi recheado de clássicos, com canções de todas as fases da banda, como "Is There Something I Should Know", "Notorious", 'Wild Boys" e "Girls on Film" e "I Don´t Want Your Love".

As mais recentes, dos discos Astronaut e Red Carpet Massacre, também tiveram a sua vez, sendo que o público não interagiu muito nessas canções. Como era de se esperar, a maioria foi ao delírio com a dobradinha "Come Undone/Ordinary World", músicas que embalaram alguns casais na pista. Os músicos de apoio estavam numa noite inspirada, com destaque para os backing e o toque sutil do saxofone.

Assim como LeBon (novamente), que deu um show particular em "The Chauffer", com um super clima no palco. Já em "White Line", do disco de covers Thank You- onde tocaram um pedaço de "Pappa was a Rolling Stone", dos Temptations, foi a vez da banda se apresentar, com direito a pequenos solos dos músicos.
Falando nisso, o guitarrista Dom Brown, único que não é da formação clássica, se mostrou muito competente e profissional, sem esbanjar muito. Tocou o que a música pedia.

Já estava próximo das duas horas de show quando Roger Taylor iniciou a boa introdução de "Rio", clássico que, há um bom tempo, encerra as apresentações do grupo. Com autógrafo, bandeira brasileira no palco, 21 músicas e muitas palmas, o Duran Duran se despediu do público paulista, deixando muitas pessoas alegres, algumas indiferentes e outras com saudade.
Os "old romantics" fizeram um show incrível, na fria noite de sábado...



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Zumbi se orgulha de seus filhos



Comemorando o "Dia da Consciência Negra" deixo uma breve saudação sobre a contribuição do povo negro para a música. Desde os "bluseiros" explorados no delta do Mississípi, passando pelos ícones do rock´n´roll em início, os lamentos do soul, os hinos religiosos (digo sobre a emoção passada através da voz), e tantas outras fases que a música teve nesses anos todos.

Chico Preto

(João Nogueira e Paulo César Pinheiro)

Nasceu moleque preto, é mane
Na zona do pecado, é negão
Cresceu dentro dos gueto, é mais um
Vivendo de armação, cafetão
Crioulo analfabeto, é ninguém
Foi marginalizado, é ladrão
Mas tem curso completo, é FEBEM
Pela contravenção, bandidão

Chico Preto, camarada
Os home tão querendo te mandar pro céu
Andaram te entregando, armaram uma cilada
Com as dica dos pé-sjuo, os cara de aluguel
Subiram o Cantagalo, entraram na Cruzada
Cercaram a Caixa-D'Água, invadiram o Borel
Passaram na Rocinha, fecharam a bocada
Já estão na Catacumba que é o teu quartel

É cheio de processo, ele é o tal
Tem retrato falado, ele é o bão
Pra todo lado impresso em jornal
Mas não pegou prisão, ele é o cão
Malandro de cadeira, é dotô
Jamais foi grampeado na mão
Na eterna brincadeira que entrou
De polícia e ladrão, tresoitão

Chico Preto, amizade
A tua vida é mesmo de tirar o chapéu
Pulando que nem sapo pra fugir das grade
Andando pelo mato que nem cascavel
Morando que nem rato só por liberdade
Vivendo que nem bicho num mundo cruel
Ganga Zumba do morro, Zumbi da cidade
A tua história um dia vai virar cordel


Nesse contexto floresceram gênios como, Ottis Reding, Ray Charles, Aretha Franklyn, Milton Nascimento, Wilson Simonal, Aretha Franklin, Menphis Slim, Roberto Ribeiro, Carlos Da Fé, Jorge Ben, George Benson, Michael Jackson, Stevie Wonder, Dionne Warwick, Emílio Santiago, e outras centenas de artistas. Pessoas que sempre lutaram pelo reconhecimento de seu trabalho, acima de cor, credo, raça ou qualquer item de exclusão. Líderes que sempre fizeram da voz sua a maior arma e forma de expressão, cantando músicas que deram vida e esperança, pararam movimentos, acompanharam outros. São pra essas pessoas que o dia de hoje é válido, não negando a origem, não calando diante dos tapas, não ficando encima do muro, apenas "sendo".

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

As últimas batidas


13 de novembro de 2008. Essa data marcou o fim de um epsodio na musica; Mitch Mitchell, 61 anos, foi encontrado morto em seu quarto de Hotel. O músico estava em turne pelos Estados Unidos divulgando a Experience Hendrix Tour, que tinha o objetivo de reunir músicos que conheciam Hendrix, como o próprio Mitchell, e também artistas mais novos, como o guitarrista Jonny Lang, influenciado por Hendrix. O músico fundiu rock e jazz num dos grupos mais espetaculares da década de 60.
Com a morte de Mitchell, um dos últimos pilares da bateria rock ruiu, aqueles caras que arrebentavam tudo e ainda sim contavam com grande técnica e habilidade. Suas baquetas foram se juntar as de Cozy Powell, John Bonham e Keith Moon.

Por aqui ainda sobram algumas lendas, caras como Don Brewer, Bill Ward e Bill Bruford, mas por quanto tempo?
Só resta colocar obras como "Fire", "Foxy Lady" e "Crostown Traffic" para ouvir, e imaginar que o papel das lendas realmente é esse: marcar uma época e depois seguir em frente...

Mitch Mitchel
9/7/1947 - 12/11/2008.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A batalha do bolso


Neste fim de ano uma avalanche de shows esta caindo sobre o Brasil. A principal pergunta no meio de tudo isso é: como pagar tanto por tantos espatáculos?
Visto que o país é um dos campeões em preços altos, em se tratando de shows- os do R.E.M, realizados nesta semana, foram os mais caros de toda turnê americana-, o bolso do consumidor está em constantes apuros.

Porém 2009 já vem com o mega star Elton John e a sua turnê Rocket Man, que teve início em 2007, e já teve mais de 60 shows pela Europa, Ásia, Austrália, África e América do Norte. Mas isso aparentemente não vai abalar as carteiras de ninguém. Segundo o portal do UOl, os ingressos mais caros, no valor de R$ 550, já estão esgotados!!!

Certamente as pessoas que esgotaram tais ingressos podem ser divididas em duas partes: cambistas, sim aqueles seres nefastos que varrem as bilheterias como pragas do Egito, e os espectadores que vivem em outra realidade, aquela do Brasil burguês e reacionario, que compra cultura como compra laranjas, sem discernir entre as podres e as boas para consumo, não que o astro seja uma dessas laranjas.

Ponto para Elton John, que no alto de seus 40 anos de carreira ainda consegue arrecadar centenas de milhares de dólares tocando para plateias de FM, abrilhantando ainda mais a sua estrada de tijolos amarelos.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2008/11/13/ult89u9860.jhtm

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nogueira e Roberto batucam no céu...

Um nasceu em 1940. Carioca, ex jogador de futebol, um dos grandes nomes da G.R.E.S Império Serrano. Exímio cantor, esta entre entre os gigantes do samba em meados dos anos 70 e início dos anos 80.
Iniciou a carreira lançando um compacto duplo pela Odeon, com a cantora Elza Soares. Seu primeiro disco solo foi de 1975, Molejo.
Com sua voz potente imortalizou clássicos de nossa música, ente elas: "Todo menino é um rei", "Acreditar", "Amar como eu te amei" entre tantos outras.

O outro nasceu em 1941. Igualmente carioca, eternamente Portela. Ainda no início de carreira, teve um música gravada, "Corrente de Aço", por ninguem menos que Elizeth Cardoso.
Cantor com um timbre fantástico, também um gigante do samba e fundador do bloco "Clube do Samba", para revitalizar e manter sempre vivo o Carnaval de rua. Marcou presença com gravações como: "Espelho", "Eu hein, Rosa", "Clube do Samba" e outras pérolas do samba. Sempre reverenciando a velha guarda, gravou o disco Wilson, Geraldo e Noel em 1980, onde intrepréta músicas de Wilson Batista, Geraldo Pereira e Noel Rosa. Foi um dos inúmeros parceiros do poeta Paulo César Pinheiro e morreu as vésperas de gravar um disco ao vivo.

O fato é que a história do samba teve suas páginas marcadas para sempre após o surgimento desses dois ícones. Roberto e Nogueira carregaram a bandeira dos grandes cantores do estilo, remodelaram o samba como forma de expressão e deram voz ao povo brasileiro, cantando sobre as dores do amor, o cotidiano a vida das favelas e tantos outros temas tão comuns ao povo brasileiro.
Com o falecimento trágico de Roberto Ribeiro, vítima de atropelamento, em 1996, e de João Nogueira, de enfarte, em 2000, o samba perdeu um pouco de sua graça e, por alguns instantes, se calou solenemente.
Um dia de tristeza me faltou o velho

e falta lhe confesso que ainda hoje faz

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Uma voz para poucos ouvintes

Sempre achei que existem muitos cantores sem o devido crédito aqui no Brasil. Um, em especial, é Emílio Santiago. Artista que nos remete aos grandes mestres do rádio. Aqueles "cantores" que realmente sabiam usar o instrumento sem sair do tom, gritar ou algo assim. Vozes de veludo.

Santiago lançou o primeiro disco em 1975. A seleção de músicos é uma constelação. Dentre eles, Hélio Delmiro, João Donato, Vitor Assis Brasil, Wilson das Neves, Laercio de Freitas, a banda Azimuth, Marcio Montarroyos, Paulo Braga, Novelli e outros. O suingue maravilhoso em "Bananeira", de João Donato; o soul/reggae de "Brother", de Jorge Ben; "Negra Dina", do mestre Zé Keti e a divina interpretação de "Doa a quem Doer" de Ivan Lins, apesar de belos momentos, não foram o suficiente para marcar época. O disco não obteve grande sucesso.
Até 88, Santiago já havia lançado 11 discos, todos com "pouca repercussão".

O sucesso só veio com a série de 7 discos intitulada "Aquarela Brasileira". Nos discos foram interpretadas diversas canções famosas da MPB. Entre 90 e 93 emplacou os sucessos radiofônicos "Saigon" (89), "Verdade Chinesa" (90) e o dueto com Verônica Sabino "Tudo que se quer" (93). Em 95 deixou as "Aquarelas" para traz e lançou o disco "Perdido de amor", um tributo a Dick Farney.

Ainda lançou um tributo a João Donato e um disco só de bossa nova. Talvez por falta de divulgação, material monótono (em algumas ocasiões), ou puro descaso do público, Emílio Santiago nunca teve o real valor que sua carreira impõe. Imperativo dizer que em todos os trabalhos a voz de Santiago sempre manteve o mesmo padrão, cantando boleros, soul, samba e tudo o que lhe cair nas mãos, ou melhor, na voz. O último trabalho do cantor foi o álbum "De um Jeito Diferente", lançado em 2007.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Q+PR

Com um novo disco na bagagem e uma turnê mundial iniciada, inclusive com datas no Brasil, o Queen, agora Queen+PaulRodgers-, vai novamente trilhando o caminho do sucesso. Apesar de não contar com o falecido e inigualável Freddie Mercury e o excepcional John Deacon no baixo, a banda ainda mantém uma fórmula de sucesso. Essa ultima encarnação do grupo conta com os remanescentes originais Roger Taylor comandando as baquetas, o ímpar e carismático Brian May com a sua eterna guitarra vermelha e o "novo"/excelente e veterano Paul "Bad Company/Free/The Firm" Rodgers no vocal. Essa formação lançou o disco "Return of the Champions" em setembro de 2005 durante turnê pela Inglaterra. O álbum traz classicos imortais como Fat Bottomed Girl, I Want It All, Crazy Little Thing Called Love, além do cover de Imagine e músicas ja consolidadas na voz de Paul Rodgers. O último lançamento- The Cosmos Rock-, é o primeiro de inéditas em 13 anos.

domingo, 28 de setembro de 2008

Bigger, Faster...

Lá se vão 16 anos desde que uma moça com "lábios grandes" e cartola, tocando um violão, invadiu as telas do mundo todo.
O 4 Non Blondes foi uma banda realmente bacana. Com seu disco "Bigger, Better, Faster, More"!(92), receberam o título de melhor album do ano e venderam cerca de 6 milhões de cópias.

O hit "What´s Up?" estourou no mundo todo e, até hoje, ainda podemos ouví-lo por aí.Além dela, outras músicas tiveram destaque como: "Superfly", "Dear Mr. President" e o outro hit "Spaceman".

O grupo era formado por Linda Perry (voz), Roger Rocha (guitarra), Christa Hillhouse (baixo) e Dawn Richardson (bateria). Após um tempo Linda deixou o grupo, se lançando em carreia solo. Gravou 2 discos: In Flight (95) e After Hours (98). Ainda investiu na carreira de produtora, trabalhando com Pink e Christina Aguilera.Apesar de apenas 1 disco, o trabalho contem muita consistência, sendo um classico da década de 1990.

What´s Up?

Abaixo clip de "What´s Up?" ao vivo.


sábado, 27 de setembro de 2008

È primavera...




Onda, foi somente onda...

O sensacional Genival Cassiano dos Santos faz parte do panteão do Soul brasileiro. Com 3 discos solos lançados, Imagem e Som, Apresentamos o nosso... e Cuban Soul ele deixou marcado para sempre o seu nome no cenário nacional. O cantor se tornou famoso por mesclar elementos do soul com a musica brasileira, em clássicos como: "Primavera"- imortalizada por Tim Maia-, "Saia dessa Fossa" entre outros. Hoje anda afastado dos palcos e, depois dos discos citados, nunca mais gravou um álbum. Ah, ia me esqueçendo. Em 1991, foi lançado Cedo ou Tarde, disco de duetos, com Ed Motta, Djavan e outros. Mesmo assim teve várias composições que viraram sucessos nas vozes de Marisa Monte, Gilberto Gil, Cláudio Zoli e por aí vai. O músico teve seu início de carreia no grupo "Os Diagonais", que antes se chamava "Bossa Trio"e chegaram a gravar um disco em 71, chamado Cada um na Sua. Depois que Tim Maia gravou "Primavera" e "Eu Amo Você", Cassiano despertou para sua caminhada solo. Cassiano evoluiu gradativamente na sua carreira e o ponto forte foi realmente o seu último disco. Cuban Soul é uma verdadeira pérola de nossa música. Não bastasse os arranjos contagiantes e as incríveis batidas e levadas de "Onda", "Central do Brasil", "Hoje é Natal" e "Ana", o álbum ainda conta com dois eternos sucessos radiofônicos: "Coleção" e "A Lua e Eu".

Indispensável.
Onda, foi somente onda...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Caindo na estrada

Segundo o tablóide "The sun", o grupo Led Zeppelin anunciou que fará uma turnê no ano que vem. Contando definitivamente com Robert Plant, que não estava disposto a deixar a turnê que vem fazendo ao lado da cantora Alicia Krauss, divulgando o disco "Raisin Sand".

A banda se reuniu no ano passado, para um show realizado em Dezembro, no O2 Arena, em Londres. Depois disso, os integrantes retornaram para seus trabalhos.
É esperar para ver um dos maiores ícones do anos 70 abrirem as portas do passado e colocar as coisa de volta aos trilhos, assim como o The Police fez recentemente.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O reverendo do Soul

Quando o talento rege o artista ele se torna eterno. É assim que podemos falar sobre Al Green. O cantor lançou recentemente o álbum Lay It Down, já considerado um clássico e podendo figurar entre os famosos "Let´s Stay Together" e "I´m Still In Love With You".

Com uma produção bem moderna, remetendo ao disco "I Can´t Stop", a cargo de Ahmir "Questlove" Thompson e James Poyser, o trabalho conta com as participações de Corinne Bailey-Rae, John Legend e Anthony Hamilton.

Ao longo das 11 faixas, Green nos brinda com o que sabe fazer de melhor: falsetes, levadas suingadas, letras falando de amor, e seu talento nato, somado aos anos de estrada e malícia.
"Lay It Down" só veio a consolidar a carreira de Green que, aos 62 anos, carrega a bandeira do soul.
STAY WIHT ME( BY THE SEA)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Esquecido?

Graham Bonnet, hoje um senhor de 61 anos, sustenta um currículo invejável no mundo da musica. Incluido na categoria de "cantores esquecidos", continua um artista em plena atividade, fazendo shows com o clássico, e reformado, Alcatrazz, Joe Lynn Turner, Taz Taylor Band e carreira solo.

Bonnet, nascido em 23 de Dezembro de 1947 em Lincolnshire, Inglaterra, começou a sua carreira no grupo Marbles. Lançaram dois discos de pouca repercussão, exceto pelo single "Only One Woman", de autoria dos irmão Gibb- Bonnet gravou algumas músicas dos Bee Gees.

O primeiro trabalho solo, Graham Bonnet, só veio em 77. Contando com um time de músicos experientes, como o baterista Michael Giles, o cantor lançou um album com marcantes interpretações, como "It´s All over Now, Baby Blue", de Bob Dylan, a excelente releitura de "Tired of Being Alone", de Al Green, e a clássica balada "Will you still love me tomorrow?", de Carole King, além de "Goodnight and Goodmorning", da dupla Hall & Oates. Entre seus inúmeros trabalhos podemos destacar a sua participação no Rainbow, substituindo Ronnie James Dio, gravando o bom "Down To Earth"; MSG, Alcatrazz, Impelliteri, e tantos outros.

Hoje, sem o fôlego de anos atrás, mas mantendo uma classe irretocável, Bonnet se mostra como um talento que atravessou 4 décadas em favor da musica. Esqueçido ou não, seu nome já esta imortalizado.

Visite a interessante página de Graham Bonnet e saiba mais detalhes sobre sua historia, shows, entrevistas e discografia.

Goodnight and Goodmorning...

sábado, 6 de setembro de 2008

O glam aporta aqui...

Para quem curte hard rock, glam metal, poser, ou seja lá como definir, o mês de Novembro será memorável. Os americanos do Ratt desembarcam em São Paulo para um show que será realizado no dia primeiro, na tradicional casa Led Slay.

Atualmente a banda conta com Stephen Pearcy nos vocais, o baterista Bobby Blotzer, Robbie Crane no baixo, Warren DeMartini e John Corabi nas guitarras. O grupo alcançou enorme sucesso na década de oitenta com hits como- Round And Round, Lack of Commucation, Body Talk, Lay it Down entre outros. Nessa época a banda contava com o falecido guitarrista Robbin Crosby e o baixista Juan Croucier, sendo os dois da formação mais famosa da banda, que durou ate o lançamento de Detonator em 91. Após brigas, idas e vindas do vocalista, mudanças de line-up e disputas judiciais pelo nome, o Ratt segue firme com o seu som calcado em riffs inteligentes e letras nem tanto...

Lovin' You Is A Dirty Job.

Ratt is Back for more...

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Who's bad...

Este mês de Agosto é de grande celebração no universo "POP". No último dia 16, a cantora Madonna comemorou 50 anos com badalada festa, e hoje é a vez do eterno astro Michael Jackson assoprar as velas. Nascido no dia 29/08/1958 na cidade de Gary, Indiana, Michael Joseph Jackson está no showbussiness há mais de 40 anos!

Jackson nunca deixou de ser um artista de extrema competência na música, redirecionando o mercado fonográfico e a cultura pop na década de 80. Mesmo com os escândalos envolvendo o seu nome, ainda mantém uma fiel legião de fãs.

Colecionando hits desde a infância, Jackson já havia lançado 5 discos solo quando gravou o álbum Off The Wall de 79, sob a batuta do influente Quincy Jones que ainda produziu os 2 próximos discos do cantor, e iria conquistar o mundo 4 anos depois com o disco Thriller que contém as clássicas "Beat It" ( marcada pelo riff de Steve Lukather e solo de Eddie Van Halen); "The girl is Mine"- com Paul McCartney; "Wanna Be Startin`Somethin`" e a famosa faixa título, com direito a mega produção no clip e risadas macabras do ator Vincent Price. Até hoje, Thriller é o disco mais vendido da história fonográfica.

Depois do disco Bad, de 87, e Dangerous, de 91, a carreira do cantor mergulhou numa fase de turbulência, criticas e insucesso. Ainda lançou o álbum Invincible, em 2001, sem o mesmo brilho de antes e com uma divulgação que o deixou praticamente esqueçido. Jackson prepara novo material para lançamento entre este ano e o próximo.




Blood On The Dance Floor

domingo, 17 de agosto de 2008

Dorival Caymmi falou pra...


Postado com certo atraso.

Faleceu na madrugada deste sábado o cantor e compositor Dorival Caymmi, uma das maiores figuras musicais brasileiras. Ao longo de sua carreira Caymmi gravou cerca de vinte discos em pouco mais de 60 anos de profissão. Com sua voz e violão inconfundíveis marcou toda uma geração de músicos influenciando a bossa nova e outros tantos compositores.

Com seu imaginário de praias, mulheres, mares tranquilos e dias serenos retratou a Bahia com profundo encanto. Criou clássicos de nossa música como: Vatapá, São Salvador, O "bem" do Mar, e a imortal O que é que a baiana tem, gravada tantas e tantas vezes e sempre redescoberta a cada geração.

Nascido em 1914, Caymmi viveu até os 24 anos em Salvador se mudando depois para o Rio de Janeiro, onde passou a maior parte de sua vida. Em 1940, casou-se com a então cantora Stella Maris, tendo três filhos famosos, e como. Dori, Danilo e Nana podem não ter influenciado a musica brasileira como o pai, mas erguem a bandeira de Caymmi em qualquer canto do mundo, propagando um nome essencial para a música.

"O pescador tem dois amor. Um bem na terra, um bem no mar"

"È doce morrer no mar, nas ondas verdes do mar... "
Dorival Caymmi 30/04/1914 - 16/08/2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Samba novo

Edison Machado foi daqueles gênios que de vez em quando surgem em algum lugar. Esse lugar foi, mais precisamente, o Brasil da década de 50. Nascido em 1934, Machado fez parte de uma geração de músicos que dificilmente se repetira em nosso pais.

Tocou com os mais diversos músicos da bossa nova, e ficou famoso por ter sido o criador do "samba no prato", após um incidente ocorrido num baile em 49. Em 63 gravou o monumental "Edison Machado é Samba Novo" com um time invejável de músicos, entre eles o maestro Moacir Santos, o trombonista Raul de Souza, o pianista- que teve um trágico fim- Tenório Junior, e o baixista Tião Neto. Depois de ter abrilhantado as noites no Beco das Garrafas acompanhando praticamente toda a leva de "bossa-novistas" e tocado com o seu trio, o Bossa Três, além de ter formado o excepcional Rio 65 Trio, Machado se viu numa situação típica ao músico brasileiro: a falta de reconhecimento e espaço no país.

Se mudou para a Europa e pouco tempo depois para os Estados Unidos onde tocou com toda uma gama de jazzistas incluindo o ícone Chat Baker. Retornou ao país nos anos 90 se apresentando com um sexteto e arrecadando milhares de aplausos. Morreu no dia 15 de setembro de 1990 em Niteròi, de um enfarte fulminante. A musica e o Brasil perdia um dos seus maiores músicos; aquela safra de pessoas que dividem a historia ao meio.
Para conhecer um pouco mais sobre o clássico disco "Edison Machado..."

domingo, 10 de agosto de 2008

Who is the Man... Shaft!!!

Morreu nesta manhã o musico americano Isaac Hayes. Encontrado pela sua esposa caído no chão de sua casa, foi levado ao Hospital Batista de Memphis, no estado do Tennessee, mas não resistiu e faleceu em seguida.

Hayes ficou mais conhecido quando fez a trilha sonora do filme "Shaft", ganhando o prêmio Grammy em 72. Ao longo de sua extensa carreira colecionou muitos hits como "Disco Connection", "Wonderful", "The Look of Love"- da dupla Burt Bacharach/Hall Davis- e "Theme from Shaft", seu maior sucesso. O músico, nascido em 42, foi um dos grandes nomes da gravadora Stax. Foi responsável, além de seus próprios sucessos, pela produção de nomes como Ottis Redding e Sam & Dave.
Em 97, participou do seriado South Park, dando voz ao personagem Chef. Largou a produção devido a "ridicularizações inapropriadas" relativas à sua religião, a cientologia.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

25 ANOS.




Olá camaradas. Sei que já devem ter lido bastante sobre o assunto por aí,mas o Batida Sonora contribuindo para a música, tece comentários a respeito da caixa "Revolução! RPM 25 anos".

A banda formada por Paulo Ricardo (vocalista e baixista), Luiz Schiavon (teclados), Fernando Deluqui (guitarras) e Paulo P.A. Pagni (bateria) foi um dos maiores fenómenos da cena pop/rock no Brasil. Com seu disco Radio Pirata ao vivo, o segundo, ultrapassou a marca de 2,5 milhões de cópias vendidas, fato até hoje impressionante se tratando de uma banda que durou "apenas 5 anos".

Como todo pop star os membros do grupo seguiram a risca a trinca sexo, drogas e rock and roll culminando com o rompimento do conjunto.

Em 2002 a banda se reuniu, lançando o disco MTV-RPM que continha além dos clássicos, seis músicas inéditas.

O box, que foi lançado dia 13/7 (Dia mundial do rock), traz os três discos da banda, entre eles o inédito em CD Quatro Coiotes, um quarto disco com raridades e remixes, como por exemplo uma faixa gravada com Milton Nascimento e só presente no raro compacto "Feito nos-Homo Sapiens" e um DVD do show Rádio Pirata de 86 que foi visto por mais de 700 mil pessoas.

No final de 2007 a banda lançou a biografia "RPM- Revelações por minuto" em conjunto com o escritor Marcelo Leite de Morais. Paulo Ricardo na época anunciou: "Quero lançar mais três discos com o RPM".

Hoje devido a agenda de Schiavon-produtor musical do programa do Faustão- a banda segue com rumos incertos entre gravar material inédito e cair na estrada, ou fechar o baú.

Nesse meio tempo Paulo Ricardo continua com sua carreira solo e esta gravando um disco com Toquinho, um disco com músicas de Vinicius de Moraes.

Em tempos de BOSSA...

Na virada do século, alvorada voraz,

Nos aguardam exércitos, que nos guardam da paz.

Que paz !



terça-feira, 29 de julho de 2008

Duran Duran nas pistas

Tudo bem. A banda pode parecer datada, o "novo" álbum já tem um tempinho, mas o que é bom não perde o brilho.

Simon Le Bon, Nick Rhodes, John Taylor e Roger Taylor lançaram no final do ano passado o já aclamado "Red Carpet Massacre", com produção de Justin Timberlake, Nate Hills, Jimmy Douglass, Timbaland e da própria banda. O disco não contou com a presença do guitarrista original Nick Taylor que se desligou do grupo por motivos pessoais.

Músicas como “The Valley”, “Red Carpet Massacre”, “Zoom In”, entre outras, trazem um estilo bem dançante, com fortes flertes eletrônicos. Já se somaram aos clássicos do Duran Duran, como “Wild Boys” e “Girls on Film”.

Atualmente em turnê pela Europa (último show em Malta dia 26/08) a banda abre o set com músicas novas e recheia o resto com sucessos incontestáveis. Para esta turnê contam com Dom Brown nas guitarras, o mesmo que gravou o último disco e que já tocou em outras duas ocasiões com os duranies. Brown já trabalhou com nomes de calibre, como Rod Stewart, Elton John, Take That, Lionel Richie entre outros.

Recentemente, o músico finalizou o seu álbum solo: "Between the Lines", que conta com membros da Van Morrison´s Band, Primal Scream e os companheiros John e Roger Taylor.

O atual set apresentado na turnê do Duran Duran é basicamente o mesmo. O do último show contou com as seguintes músicas:

THE VALLEY
RCM
NITE RUNNER
HUNGRY LIKE THE WOLF
PLANET EARTH
FALLING DOWN
COME UNDONE
SKINDIVERS
THE REFLEX
SAVE A PRAYER
A VIEW TO A KILL
LAST CHANCE/ALL SHE WANTS/LEATHERETTE
I DON’T WANT/SKIN TRADE/TEMPTED
NOTORIOUS
GIRLS ON FILM
ORDINARY WORLD
SUNRISE
WILD BOYZ
RIO.

Segundo o tecladista Nick Rodes, a banda tem planos para passar pela América do Sul ainda neste semestre e esta agendando o início de gravações do novo álbum para Janeiro de 2009.

Recentemente o grupo cancelou apresentações que fariam na Argentina. Visto uma possível volta para terras brasileiras, isso não é uma boa notícia.

Para mais informações entre no site dos Duranies.

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