terça-feira, 18 de maio de 2010

Coisas e coisas


Depois de muito se falar, foi lançado ontem, na Inglaterra, a versão deluxe do clássico Exile On Main Street, dos Rolling Stones. O pacote, além das 18 músicas originais, traz um CD bônus com 10 músicas inéditas, encontradas nos arquivos de Mick Jagger. Tem também a versão super deluxe que traz o documentário Stones in Exile.
A versão deluxe chega hoje no Brasil e Estados Unidos. Já a outra, só importado.
O disco completou, no último dia 12, 38 anos, sendo aclamado por muitos como a obra prima da banda. Coisa difícil, se tratando de Stones, vista a enorme quantidade e grande variedade de material lançado pelo grupo. Gravado num antigo Quartel General da Gestapo, traz faixas clássicas do grupo, num tempo em que a banda estava afogada em heroína e dívidas milionárias.
Clássico absoluto e essencial.
Mudando de assunto, lamentável a morte de Ronnie James Dio, no último domingo. Uma das grandes vozes do rock. Este ano já levou algumas personalidades marcantes da música, independente de estilo ou qualidade. Johnny Alf, Walter Alfaiate, Alex Chilton, Peter Steele e agora Dio tiveram grande papel no seu meio de atuação. Escutei alguns comentários que se Dio não fosse um cantor de rock, seu nome seria muito mais lembrado. Pura balela. Fãs têm a grande mania de sempre se acharem injustiçados, assim como seus ídolos. O talento não é pautado, não tem grau de instrução, diploma, nada disso.
Agora vão começar as declarações de amor, as juras e homenagens. Nada mais justo, desde que não se transforme em oportunismo.
Pra fechar, a Virada Cultural. O bom de um evento desses é a diversidade, e o ruim também. Num festival com muitas atrações, sempre tem aquele show que deixamos pra trás, mais por obrigação do que por gosto, é claro.
Bom, o que eu escutei de gente que foi ao show do Hermeto Pascoal não é brincadeira. Eu não fui, pois o primeiro show na Julio Prestes atrasou. Quando cheguei ao Bulevar São João, estava um pouco vazio. Estranho, pois o próximo a subir no palco, depois de Hermeto, seria o não menos fenomenal Airto Moreira. O show foi muito bom, só o som dos microfones que estava terrível, assim como todos os outros shows que vi.
Só pra ligar Hermeto e Airto, os dois participaram do Quarteto Novo, junto com Theo de Barros e Heraldo Dumonte. Fantástico grupo instrumental brasileiro. Inclusive, Airto acabou tocando um tema do disco.
Mesmo com essa bagagem, o show continuou meio vazio, situação invertida no seguinte: Booker T. Outra lenda, mas num dia pouco inspirado.
Bom, não sei o motivo de ter iniciado esse assunto, então fico por aqui. Boa Batidas.

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