Na verdade, são casos distintos. O Toto acabou, de verdade. Anunciaram alguns shows pela europa para homenagear Mike Porcaro, que está com ALS (ELA), esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva.
O grupo se separou em 2008 e cada um seguiu seu rumo. A formação que fará a turnê européia conta com David Paich, Steve Lukather, Steve Porcaro, Simon Phillips, Joseph Williams e Nathan East.
A grande novidade é a participação de Williams, cantor das épocas de Fahrenheit (1986) e The Seventh One (1988). O vocalista original, Bobby Kimball, que vinha tocando com a banda nos últimos anos, segue em carreira solo.
Pelo que disse Steve Lukather quando acabou com a banda, é bom os fãs não ficarem com a esperança de que esses shows sejam algo mais do que uma simples reunião, nada que continue.
Já o Aerosmith não acabou, em nenhum momento. O fato é que estavam envolvidos numa eterna historinha sem fim: quem iria substituir Steven Tyler ao microfone?
Foram muitos os nomes cogitados, como Paul Rodgers, Billy Idol, Sammy Hagar e até Tom Jones.
Ainda bem que só ficou na cogitação, nada contra os vocalistas, todos muito bons, mas a banda não faz sentido algum sem Tyler.
É algo raro um grupo com tamanha bagagem manter a formação praticamente intacta ao longo dos anos. A única mudança aconteceu no disco Rock in A Hard Place (1982), quando Jimmy Crespo e Rick Dufay assumiram as guitarras.
Não sei se foi jogada de marketing dos integrantes, não sei até que ponto o vício de Tyler em remédios agiu nessa história, mas o fato é que agora eles vão arrebentar mais umas vez pelos palcos.
Essa coisa de cantor é complicada. Tem cara que marca mais numa banda do que o “homem do microfone”? São raros os casos e outra hora eu comento sobre isso.
Boas Batidas, ao som de "All I Can Do", do Savoy Brown.
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