Seja acompanhando alguém ou em sua própria carreira, é um musico indispensável, seja lá qual estilo ele tocar.
Por estas bandas, não é preciso falar da qualidade de nossos representantes e são centenas os nomes que poderiam ser citados. Pra começo de conversa o primeiro nome que me surgiu foi o de Antônio Adolfo, responsável por, talvez, os momentos mais inspirados de Ângela Rôro, com discos como Ângela Rorô (1979) e Simples Carinho, que contêm arranjos maravilhosos.
Começou sua carreira nos anos 60, no Trio 3-D. Em 1967 iniciou a sua parceria com Tibério Gaspar e compuseram, entre outras, a clássica "Sá Marina", eternizada na voz de Wilson Simonal. Outro de seus momentos marcantes foi em 1969, quando formou, com Luis Claudio Ramo, Luizão Maia, Victor Manga, e as cantoras Julie e Bimba, o grupo A Brazuca.
Outra carinha conhecida, mas meio oculta, é o eterno 4º Paralama: João Fera. O tecladista entrou na banda em 1986, na época de Selvagem, para marcar para sempre a banda com seus bons arranjos. É difícil imaginar um show do grupo sem a presença do simpático Fera.
Erasmo Carlos, Baby Consuelo, Moraes Moreira, Ney Matogrosso e, claro, A Cor do Som. Todos eles contaram com alguém em comum: Mu Carvalho, irmão do baixista Dadi. Compositor dos bons, além de produtor e arranjador de inúmeras novelas e filmes da Rede Globo e Globo Filmes, Mu tem dedo em trabalhos clássicos, como A Cor Do Som (1977), Moraes Moreira (1975) e Feitiço, de Ney Matogrosso.
Se fosse falar dos pianistas da bossa-nova levaria um tempo imenso, e ainda sim deixaria muita gente de lado. Sendo assim, vou falar de um nome em especial: Tenório Junior. Sua carreira ficou marcada mais pelo seu inexplicável desaparecimento do que pelo seu notável talento. Gravou apenas um trabalho solo, Embalo, em 1964. Uma de suas gravações mais marcantes foi no disco Samba Novo, do baterista Edison Machado.
No dia
Este post vai para ele e tantos outros gênios das teclas.
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