sábado, 5 de dezembro de 2009

Ele sabe o que faz

Rod Stewart completou neste ano quatro décadas do lançamento de seu primeiro disco, The Rod Stewart Álbum. O cantor entrou para o rol dos grandes artistas com os trabalhos seguintes: Gasoline Alley (1970), Every Picture Tells a Story (1971), Never a Dull Moment (1972) e Smiler (1974).

Na verdade, a carreira desse inglês vem de antes, dos grupos obscuros Jimmy Powell and the Five Dimensions e o Hoochie Coochie Men, onde abriu para Rolling Stones e Walker Brothers e chegou a gravar um disco.

Em 1966 entrou para o Jeff Beck Group, e foi aí que começou a ser lapidado o seu sucesso. Com o grupo lançou os álbuns Truth (1968) e Beck–Olá (1969). Após sair da banda, foi chamado para integrar o Cactus, mas rejeitou, entrando depois para o Small Faces, substituindo Steve Marriott, que foi para o Humble Pie. Nessa empreitada estava Ron Wood, que foi baixista do Jeff Beck Group.

Mudaram o nome para The Faces e lançaram, em 1970, First Step. Nesse ínterim, Stewart já havia lançado seu primeiro disco solo, como mencionei no começo do texto.
Rapidamente a sua carreira solo estava fazendo mais sucesso do que com o The Faces, que participavam das gravações de Stewart. Em 1974 estava tudo acabado, e o inglês estava livre para fazer sues vôos particulares.

É nessa primeira metade da década de 70 que clássicos como “Maggie May”, “You Wear It Well”, “Man Of Constant Sorrow” e “Mandolin Wind” foram lançados e o nome de Rod Stewart virou sinônimo de boas canções. O cantor nunca escondeu suas influências, principalmente dos cantores de soul, em especial Sam Cooke.

Nas décadas seguintes os sucessos aumentaram, as musicas mudaram e seu nome se consolidou em definitivo.
Desde 2004 que o cantor vem prestando tributos e tributos, primeiro foram com clássicos standarts da musica americana, depois com sucessos do rock dos anos 70, e por último uma volta às influencias: Soul Book, perolas da Motown e de cantores do movimento soul.

“São as canções ao som das quais dancei, namorei, gritei e que me acompanharam toda a vida. Estas canções foram o oxigênio que alimentou a minha paixão pela música”, declarou Stewart.
Com participações de Stevie Wonder, Mary J. Blige e Jeniffer Hudson o álbum mostra um cantor calejado, com a manha necessária para cantar; sem frescuras na voz. Claro e ciente de seu talento. “You Make Me Feel Brand New”, If You Don´t Know Me By Now” e “You Really Got a Hold On Me” são algumas das musicas interpretadas no disco.

Alias, 2009 ganhou, alem do tributo de Rod Stewart, o bom disco de covers do Tower Of Power, Great American SoulBook, com versões, entre outras, de “Me & Mrs. Jones”, “Heaven Must Be Missing An Angel” e “It Takes Two”, sucessos indiscutíveis da musica negra.

E falando em musica negra 2009 também apresentou a volta de um velho medalhão do estilo, Smokey Robinson. Na verdade este post seria sobre ele, mas acabei me desviando, e bastante.
Enfim. Ficam as dicas para alguns bons discos neste final de ano. Ah, o de Smokey se chama Times Flies When You´re Having Fun.
Para quem quiser escutar o disco de Rod Stewart, entre no link.

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