terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Bônus e mais bônus

E para os fanáticos pelo Duran Duran vem aí um belo pacote. Após relançarem o disco Rio, de 1982, em CD duplo com versões demo, remix e ao vivo, além de B- sides, a banda prepara para o primeiro trimestre de 2010 o relançamento dos discos Duran Duran (1981) e Seven And The Ragged Tiger (1983).

Atualmente em estúdio, trabalhando no seu 13º disco, com a produção de Mark Ronson, a banda não se apresenta desde julho deste ano. O ultimo show ocorreu no Lovebox Music Festival, em Londres.

Outro lançamento para o próximo ano é o disco So Red The Rose, do Arcadia. Banda formada por Nick Rhodes, Simon LeBon e Roger Taylor, quando o Duran Duran se separou. Vem com um CD extra contendo singles e mais um DVD.

Para quem quiser mais informações sobre os lançamentos, entre no link e procure pelos álbuns.

Duran Duran/ News

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Fim de ano é tempo de caixinha

Pois é, o fim de ano esta próximo, muito próximo. Com ele, vem aquela palavra já bem conhecida em centenas de estabelecimentos: caixinha.

Não importa o modelo, com babado em volta, de madeira, sapato ou mesmo aquelas decoradas com biscuit, tem pra todos os gostos.

Bom, mas para quem não gosta de depositar nada nesses recipientes, resta, então, ir atrás das suas próprias caixinhas. Estas, bem caras.

Estou falando das fabulosas caixas de filmes, discos ou livros que infestaram o mercado neste ano, e outros que já rodam de águas passadas.

Vale destacar que, a não ser que você esteja disposto a desembolsar uma bela grana, é bom nem passar perto desses mimos incríveis.

Alguns (de música) que saíram no ano passado e neste:
O canto da Cigarra nos Anos 70 (Simone)- 11 primeiros discos remasterizados, com faixas bônus, depoimentos da cantora e historia de cada disco. Em média R$ 190,00.

Salve Jorge (Jorge Bem Jor)- 13 primeiros discos, que ele lançou pela Philips, mais um duplo com raridades de 63 até 76. Em média R$250,00.

Camaleão (Ney Matogrosso)- Essa é uma das melhores. São 15 discos de carreira, mais Brazil Night/Montreux 83, com Ney, João Bosco e Caetano Veloso, e um disco com 21 raridades. Todos apresentam textos com curiosidades e depoimentos do cantor, além da parte gráfica, que apresenta capa, contra capa e os rótulos dos vinis originais. Foi um trabalho de três anos do pesquisador e produtor musical Rodrigo Faour. Em média R$ 300,00.

Quarenta anos Caetanos e Todo Caetano (Caetano Veloso)- A segunda, conta com 41 discos. Vai de 1967, com Domingo (Gal e Caetano) até Eu Não Peço Desculpas (Caetano e Jorge Mautner), de 2002. Fora os brindes, como o disco Bicho Baile Show, com Caetano e Banda Black Rio, de 1978 e um disco com singles.
Já a outra se trata de um pacotão, imenso mesmo. São quatro caixas. A terceira, lançada neste ano. A primeira compreende o período 67/74, a segunda é de 75/82 e a ultima é de 83/94. Todas apresentam os discos de trabalho e um com raridades.
Os preços variam muito. Já vi por R$1.300,00 até R$ 800,00 (Todo Caetano) e R$ 550,00 até R$300,00 (Quarenta anos Caetanos).

Wilson Simonal na Odeon (Wilson Simonal)- Essa é a mais em conta. Foi lançada em 2004, mas saiu de circulação dois anos depois. Relançada agora, na onda do filme e da biografia de Simonal. Contém nove discos, lançados de 1961 até 1971, e um disco duplo com raridades. Além de um livreto recheado de informações e fotos. Em média R$110,00.

Tem também aquelas preciosidades que já estão fora de catálogo, podendo serem encontradas ainda escondidas em lojas espalhadas por aí. Estou falando das caixas Mesmo Que Seja Eu (Erasmo Carlos) e os dois box de Nara Leão. Tremenda raridade e preços nada módicos.

É claro que tem muitas outras caixas que você encontra por aí, como a de Chico Buarque, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Nelson Gonçalves, RPM, Clara Nunes, Mário Reis e tantas outras. Tem pra todos os gostos, mas não pra todos os bolsos.

É isso aí, pessoal!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Tecladas

Um dos grandes responsáveis por tornar o arranjo da musica marcante ou não. Aquele acorde sutil, o fraseado perfeito. Podendo ir do céu ao inferno, de um disco para o outro, o pianista é um dos cérebros da composição.

Seja acompanhando alguém ou em sua própria carreira, é um musico indispensável, seja lá qual estilo ele tocar.

Por estas bandas, não é preciso falar da qualidade de nossos representantes e são centenas os nomes que poderiam ser citados. Pra começo de conversa o primeiro nome que me surgiu foi o de Antônio Adolfo, responsável por, talvez, os momentos mais inspirados de Ângela Rôro, com discos como Ângela Rorô (1979) e Simples Carinho, que contêm arranjos maravilhosos.

Começou sua carreira nos anos 60, no Trio 3-D. Em 1967 iniciou a sua parceria com Tibério Gaspar e compuseram, entre outras, a clássica "Sá Marina", eternizada na voz de Wilson Simonal. Outro de seus momentos marcantes foi em 1969, quando formou, com Luis Claudio Ramo, Luizão Maia, Victor Manga, e as cantoras Julie e Bimba, o grupo A Brazuca.

Outra carinha conhecida, mas meio oculta, é o eterno 4º Paralama: João Fera. O tecladista entrou na banda em 1986, na época de Selvagem, para marcar para sempre a banda com seus bons arranjos. É difícil imaginar um show do grupo sem a presença do simpático Fera.

Erasmo Carlos, Baby Consuelo, Moraes Moreira, Ney Matogrosso e, claro, A Cor do Som. Todos eles contaram com alguém em comum: Mu Carvalho, irmão do baixista Dadi. Compositor dos bons, além de produtor e arranjador de inúmeras novelas e filmes da Rede Globo e Globo Filmes, Mu tem dedo em trabalhos clássicos, como A Cor Do Som (1977), Moraes Moreira (1975) e Feitiço, de Ney Matogrosso.

Se fosse falar dos pianistas da bossa-nova levaria um tempo imenso, e ainda sim deixaria muita gente de lado. Sendo assim, vou falar de um nome em especial: Tenório Junior. Sua carreira ficou marcada mais pelo seu inexplicável desaparecimento do que pelo seu notável talento. Gravou apenas um trabalho solo, Embalo, em 1964. Uma de suas gravações mais marcantes foi no disco Samba Novo, do baterista Edison Machado.

No dia 18 de março de 1976, Tenório estava em Buenos Aires acompanhando Toquinho e Vinícius de Morais. Depois de uma apresentação foi para o hotel. Por volta das três da madrugada deixou um bilhete, que dizia: "Vou sair para comer um sanduíche e comprar um remédio. Volto logo". Foi preso e torturado durante nove dias por um órgão de repressão argentina. Após terem certeza de que não fazia parte de qualquer militância política, levou um tiro na cabeça. Deixou quatro filhos, uma bela carreira e a esposa grávida.

Este post vai para ele e tantos outros gênios das teclas.



sábado, 19 de dezembro de 2009

Oh criança, isso é só o fim

Um país sem água, animais ou plantas. Pessoas com doenças de pele, problemas respiratórios, órgãos artificiais e diversos tipos de câncer.

Extermínio de miseráveis, segregação, esterilização em massa, caos no trânsito, pobreza aguda, degradação acentuada, contaminação com produtos químicos através de comidas de laboratório.

Um meio ambiente completamente devastado, um local difícil de se respirar, um calor insuportável.

Cenário atual? Em parte. Talvez em menor ou maior escala, é para esse fim que estamos caminhando. Viver e morrer são coisas equivalentes, quando não há a mínima condição para nada. Tudo controlado, racionado. A hora certa para fazer as coisas; um dia específico para comprar, obrigatório, e sujeito à pena, caso não seja cumprido.

No inicio dos anos 80, cientistas começaram a atentar para o rumo que a devastação do meio ambiente estava seguindo. E foi também nessa época, em 81, que Ignácio de Loyola Brandão lançou Não Verás Pais Nenhum. Aborda, de maneira fantástica e um tanto quanto assustadora, aquilo que escrevi no começo deste texto.

Ficção com pitadas de humor, acidamente critico, levanta questões primordiais para o atual cenário do ser humano, como preservação, fim dos recursos hídricos, aquecimento global, aumento do numero de carros, entre outros.

Questões essas que são exaustivamente discutidas, analisadas, debatidas, mas sem o mínimo de progressão. Não importa quantas reuniões de cúpula sejam feitas, quantos tratados sejam assinados, falta sempre o primordial: boa vontade.

Voltando ao livro, o autor descreve um Brasil que vive em constante pressão. O governo (ESQUEMA) controla tudo com mãos de ferro, espalhando seus agentes pelas ruas, visando manter a boa ordem. Os meios de comunicação falam apenas aquilo que vai de encontro às expectativas do esquema. Tudo esta bem, o Brasil é um pais privilegiado, exceto por alguns poucos que querem manchar a imagem da nação, discurso conhecido e tantas vezes usado. Aqui e em todo lugar.

No meio disso, Souza, o personagem principal, busca o amor perdido, ou o alívio de se ver livre de uma relação?, através de Adelaide, sua esposa, enquanto tenta se descobrir. Sua indignação pelo momento é enorme, inconformado com o meio em que vive, com a farsa que o circunda. Cada vez mais abismado com as verdades que lhe são mostradas, mas escondidas de todos. Um país seccionado, vendido, em grande parte, para nações estrangeiras, que mantém suas próprias regras no local, agindo como um pais dentro do outro. Dominado por empresas de fora que exploram o local visando apenas o lucro de seus países de origem. São verdades bem atuais, mas mascaradas por todos.

Se esse é realmente o futuro que deixaremos aos próximos, então, eles “não verão país nenhum”. Uma obra eternamente vistosa, nova e imprescindível.

Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, interior de São Paulo, em 1936. Estreou na literatura com Depois do Sol, livro de contos, em 1965. Jornalista dos bons, com uma linguagem geralmente voltada ao homem e seus conflitos, Loyola já contabiliza mais de 20 obras, entre contos, crônicas, romances e outros.
Podemos ler seus textos às sextas-feiras, no jornal Estado de São Paulo, no Caderno 2, onde reveza com Milton Hatoum.

Pegando como gancho o recente fracasso do COP 15, onde lideres mundias se reuniram para discutir sobre o controle de emissão de Gás Carbônico e outros poluentes que causam o efeito estufa, o livro serve, talvez não como espelho, mas uma chamada. Um tanto quanto fantasiosa? Tenho minhas dúvidas.
Altamente recomendável.

Disco novo e despedida


E para quem já estava ansioso por mais um disco do Madman, pode se animar. Ozzy Osbourne anunciou para o próximo ano o lançamento de Soul Sucka, seu 11º disco de estúdio.
Com previsão de sair em junho, o disco já tem alguns nomes de faixas divulgadas, como “Let It Die” e a faixa titulo.

O ultimo álbum do cantor foi Black Rain, de 2007. Será o primeiro trabalho com a participação de Gus G.(Firewind) na guitarra, que substitui Zakk Wylde. A produção, assim como o ultimo registro de Ozzy, é de Kevin Churko.

Outra noticia que pipocou recentemente foi o anuncio de shows do A-ha pelo Brasil. A banda já passou por aqui em março deste ano, promovendo o último lançamento: Foot Of The Mountain.

O grupo se despede dos palcos, após 27 anos de atividades e mais de 35 milhões de cópias vendidas de seus nove álbuns. Isso foi anunciado pelos músicos em outubro, através de nota oficial de Morten Harket, Magne Furuholmen e Pal Waaktaar, que alegaram a vontade de perseguir outros objetivos.

O A-há já agendou shows em Bauru, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, todos para o mês de março. Mais datas ainda podem ser anunciadas, de acordo com a assessoria da banda.
O ultimo show do grupo será no déia 4 de dezembro de 2010, em Oslo, Noruega. Cidade natal da banda.



sábado, 12 de dezembro de 2009

Verde, rosa, azul e branco. Algumas linhas sobre uma história



De um lado temos Jamelão, Guilherme de Brito, Xangô, Nelson Sargento, Carlos Cachaça, Cartola, Darci e outros. Na outra ponta temos Monarco, Alvaiade, Noca, Casquinha, Manacéa, e outras estrelas da "constelação de samba".

Para alguns, isso é coisa de terceira idade, de pessoas que já não tem nada para oferecer. Mas o que seria do samba sem o fino toque das velhas guardas, de onde saiu uma infinidade de talentos incontestáveis e outros tantos talentos se filiaram ou declararam seu amor?

A da Mangueira surgiu no fim da década de 1920, quando Cartola notou que o seu bloco, dos Arengueiros, era um dos melhores no batuque e precisava se unir aos outros blocos do morro dos Telégrafos para se tornar uma das “potencias” do samba. O nome surgiu por ser a primeira estação da Central do Brasil onde havia samba.

Segundo Sergio Cabral, a Mangueira foi fundada “numa reunião realizada na casa de Euclides Roberto dos Santos, na travessa Saião Lobato, 21”.

Estavam presentes, além de Euclides, Saturnino Gonçalves, Cartola, Marcelino Jose Cláudio (Maçu), Pedro Caim, Zé Espinguela e Abelardo da Bolinha.

Seu maior puxador de sambas (e talvez o maior de todos os tempos) foi o finado Jamelão, que se “calou” no ano passado. Lembro-me certa vez, assistindo à um show do mestre, Jamelão comentou, irritado, que Cartola pouco fez para a Mangueira, se valendo apenas do nome da escola e nunca se importou muito com ela. Em contrapartida disse que Carlos Cachaça, sim, merecia todo o respeito por parte do pessoal da escola. Brigas de lado, quem sou eu para contestar (?), é difícil desassociar Cartola da Mangueira, mas isso é assunto que me falta um razoável conhecimento para falar.

Mas é bom salientar que, apesar das críticas, Jamelão destacou alguns dos belos sambas compostos por Cartola, sendo o comentário direcionado sobre a sua relação (de Cartola) com a Mangueira.

Já a Portela foi formada em 1934, tendo como origem o bloco Baianinhas de Oswaldo Cruz, formado em 1926, e rebatizado de Vai como Pode em 1928.

Em março de 1934, durante renovação para licença de funcionamento, por proposta do delegado Dulcídio Gonçalves, mudaram o nome para Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela. O nome foi em alusão ao local onde o pessoal se reunia, a Estrada do Portela, 412.

Seu personagem mais ilustre é Paulo da Portela (Paulo Benjamim de Oliveira) que fundou a escola com Antônio Caetano, Manoel Bam-Bam, João da Gente, Antônio Rufino, Heitor dos Prazeres, Alcides Dias Lopes e outros.

Como forma de tributo, para a Portela, um disco recomendado é o Tudo Azul, lançado em 1999, com produção de Marisa Monte e arranjos de (fantástico) Paulão 7 Cordas. Com musicas do inicio da escola, algumas nunca gravadas, o disco trás o quilate de Monarco, Argemiro, Jair do Cavaquinho, Casquinha e tantos outros “esquecidos”. Gente que é tão importante como o samba como ritmo mundial.

Pelos lados da Mangueira um dos bons é o disco Mangueira, sambas de terreiro e outros sambas, de 2000. A produção foi de Hermínio Bello de Carvalho, com direção, também, de Paulão 7 Cordas. Carlos Cachaça e Xangô estão entre os que dão o ar da graça ao espetáculo.

Apesar da terrível associação de samba com rebolados, pornografia e marketing, ainda é muito forte, e altamente respeitável, o nome das velhas guardas no Rio e em São Paulo.

Esqueça por um momento o carnaval e sua imagem vendida, apenas ouça e nada mais. A imagem é passageira, sempre vem outra e toma o seu lugar. A arte é eterna, nada susbitui...




sábado, 5 de dezembro de 2009

Ele sabe o que faz

Rod Stewart completou neste ano quatro décadas do lançamento de seu primeiro disco, The Rod Stewart Álbum. O cantor entrou para o rol dos grandes artistas com os trabalhos seguintes: Gasoline Alley (1970), Every Picture Tells a Story (1971), Never a Dull Moment (1972) e Smiler (1974).

Na verdade, a carreira desse inglês vem de antes, dos grupos obscuros Jimmy Powell and the Five Dimensions e o Hoochie Coochie Men, onde abriu para Rolling Stones e Walker Brothers e chegou a gravar um disco.

Em 1966 entrou para o Jeff Beck Group, e foi aí que começou a ser lapidado o seu sucesso. Com o grupo lançou os álbuns Truth (1968) e Beck–Olá (1969). Após sair da banda, foi chamado para integrar o Cactus, mas rejeitou, entrando depois para o Small Faces, substituindo Steve Marriott, que foi para o Humble Pie. Nessa empreitada estava Ron Wood, que foi baixista do Jeff Beck Group.

Mudaram o nome para The Faces e lançaram, em 1970, First Step. Nesse ínterim, Stewart já havia lançado seu primeiro disco solo, como mencionei no começo do texto.
Rapidamente a sua carreira solo estava fazendo mais sucesso do que com o The Faces, que participavam das gravações de Stewart. Em 1974 estava tudo acabado, e o inglês estava livre para fazer sues vôos particulares.

É nessa primeira metade da década de 70 que clássicos como “Maggie May”, “You Wear It Well”, “Man Of Constant Sorrow” e “Mandolin Wind” foram lançados e o nome de Rod Stewart virou sinônimo de boas canções. O cantor nunca escondeu suas influências, principalmente dos cantores de soul, em especial Sam Cooke.

Nas décadas seguintes os sucessos aumentaram, as musicas mudaram e seu nome se consolidou em definitivo.
Desde 2004 que o cantor vem prestando tributos e tributos, primeiro foram com clássicos standarts da musica americana, depois com sucessos do rock dos anos 70, e por último uma volta às influencias: Soul Book, perolas da Motown e de cantores do movimento soul.

“São as canções ao som das quais dancei, namorei, gritei e que me acompanharam toda a vida. Estas canções foram o oxigênio que alimentou a minha paixão pela música”, declarou Stewart.
Com participações de Stevie Wonder, Mary J. Blige e Jeniffer Hudson o álbum mostra um cantor calejado, com a manha necessária para cantar; sem frescuras na voz. Claro e ciente de seu talento. “You Make Me Feel Brand New”, If You Don´t Know Me By Now” e “You Really Got a Hold On Me” são algumas das musicas interpretadas no disco.

Alias, 2009 ganhou, alem do tributo de Rod Stewart, o bom disco de covers do Tower Of Power, Great American SoulBook, com versões, entre outras, de “Me & Mrs. Jones”, “Heaven Must Be Missing An Angel” e “It Takes Two”, sucessos indiscutíveis da musica negra.

E falando em musica negra 2009 também apresentou a volta de um velho medalhão do estilo, Smokey Robinson. Na verdade este post seria sobre ele, mas acabei me desviando, e bastante.
Enfim. Ficam as dicas para alguns bons discos neste final de ano. Ah, o de Smokey se chama Times Flies When You´re Having Fun.
Para quem quiser escutar o disco de Rod Stewart, entre no link.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Filme e disco em andamento

E parece que chegou a vez dos Kinks estrearem nas telas de cinema. Com o título de “You´ve Really Got Me”, clássico do grupo, o trabalho esta sendo filmado por Julien Temple, conhecido pelos filmes sobre o Sex Pistols, “The Great Rock’n'Roll Swindle” e Joe Strummer, do The Clash, “Joe Strummer: the Future is Unwritten”.

A banda foi formada em Londres em 1964, pelos irmãos Ray, que está trabalhando na produção do filme, e Dave Davies, e coleciona clássicos do rock, como “Victoria”, “You Really Got Me” e “Waterloo Sunset”.

Recentemente o lider Ray Davies anunciou que a banda esta trabalhando em um novo álbum de inéditas, e já contam com cinco musicas. Os integrantes são, alem da Ray, o baterista original, Mick Avory, o baixista Jim Rodford e o tecladista Ian Gibbons. A duvida é se Dave Davies ira participar também, o guitarrista sofreu um derrame cerebral em 2004. Segundo Ray, o fato está sendo analisado e ele não descarta a possibilidade de contar com o irmão novamente.

O ultimo disco do grupo foi Phobia, de 1993. A banda se separou três anos depois, para projetos solo dos integrantes.



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