O kit desenvolvido para Rick é composto de vários triggers que são tocados com os pés, fazendo o papel dos tambores. Acho que muitos bateristas que são acostumados a tocar com os dois braços encontrariam várias dificuldades em tocar com um kit desses. E é aí que mora o diferencial de Rick, por praticamente ter reaprendido a tocar, de uma maneira que fica difícil imaginar estar sendo executada por uma pessoa com apenas um braço. Discos como Hysteria, Adrenalize e Yeah mostram a força de superação do baterista, que segue firme no seu posto após mais de 30 anos de Def Leppard.
Bom, o outro sujeito é o lendário James McDonnell, conhecido como Slim Jim Phantom, e integrante do não menos famoso Stray Cats. Slim não tem nenhum problema físico, nenhum técnica extremamente apurada, mas toca de uma maneira extremamente original: de pé.
A idéia partiu em conjunto com os outros integrantes do grupo, para criar algo diferente para a banda. E deu certo, muito certo.
Não sei como ele aguenta, durante mais de 30 anos, tocar desse jeito, seja com o Stray Cats ou com seus inúmeros projetos, clinicas e gravações com outros artistas.
Sempre com uma forte pegada rock, calcada em ícones, como Gene Chrisman (Elvis Presley), Dickie Harrell (Gene Vincent) e outros. Hoje, o baterista, além de eventuais apresentações com o Stray, toca com o Head Cat, projeto com Lemmy, do Motorhead, e apresentações com diversos grupos.
Abaixo, dois vídeos. No primeiro, Rick explica um pouco sobre o seu kit. E no segundo, uma apresentação de Jim com o Stray Cats, no Brixton Academy, em julho de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário