domingo, 28 de junho de 2009

Mas vou até o fim

O que move o artista? A incessante busca pela perfeição, o contato com o publico, as luzes do show bussiness ou quem sabe a pura e simples paixão pelo que faz?
Recentemente estava escutando o disco Inclassificáveis, de Ney Matogrosso. Artista atemporal, dotado de uma presença de palco surreal e totalmente hipnotizante. É difícil saber o que move Ney, apenas posso afirmar que ele sabe mover seu público. Sempre ousando, gravando famosos e desconhecidos, ícones e esquecidos.
No caso de Inclassificáveis, o cantor coloca Edu Lobo, Itamar Assunção, Jorge Drexler, Pedro Luís, Cazuza e outros num caldeirão moderno, com um figurino extravagante e ousado e tudo acompanhado de uma banda de rock. Simples assim.
Isso, para Ney, não é nada estranho. Sempre foi assim, desde os anos 70, quando chocou todo mundo com o Secos & Molhados, uma mistura de teatro, rock, poesia e talento, principalmente. Passando pelas chamativas capas de seus discos solo, vide Feitiço (1978) e Mato Grosso (1982), até hoje, Ney sempre foi um espetáculo dentro dum show, chamativo, transpirando liberdade. Faz do palco o seu reino, onde todas as suas vontades são feitas, e se mostra soberano, no auge dos seus 67 anos.
O que move o artista?

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