domingo, 11 de janeiro de 2009

O trovador

Tristeza, melancolia, ódio, fúria, amor, saudade dos que se foram, esperança de um novo tempo. Tudo o que se puder imaginar já foi escrito por centenas de letristas, bons ou não.
Dentre tantos nomes, quem será o grande arauto dos anos 60/70, aquelas que são consideradas épocas marcantes na música? Tempo de protestos, guerras, torturas, drogas e a eterna esperança.

Em 1974, Neil Young lançou o disco On the Beach. A capa, como diz o repórter Theunis Bates no livro “1001 discos para ouvir antes de morrer”: “retrata Young rompido com o ambiente decadente de uma Costa Oeste estragada pela cocaína: sozinho numa praia cinzenta, ele dá as costas para uma pilha de refugos da vida californiana”.

Ao longo de seus trabalhos em carreira solo, com o Crazy Horse, Crosb, Still, Nash & Young ou Buffalo Springfield, o canadense sempre destilou uma melancolia ácida e inteligente, com toques de amor devastadores ao longo dos seus 40 anos de carreira. Isso antes de ele ser “redescoberto” em fins dos anos 90, graças a uma carta de um certo senhor Cobain, mas isso é outra história.

Certamente Young não foi o maior propagador de idéias dos anos 70, no entanto está entre os bons letristas que essa década presenciou. Ao longo do ano eu irei comentar brevemente sobre outros nomes que foram fundamentais para a música, no que diz respeito as letras, principalmente em 60/70.

Segue o link da música Philadelphia, presente no filme "Streets of Philadelphia" de 1993. A música foi indicada ao Oscar perdendo a estatueta para a famosa canção de Bruce Springsteen que possui o mesmo nome do filme.

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