Depois de um certo recesso, volto a postar por. Após pensar bastante, decidi escrever sobre outros assuntos de meu interesse como literatura e quadrinhos, coisa que já gostaria de ter feito. Logicamente que a música ainda continuará a ser o plano de fundo. Espero que gostem.
“Sting, hein ?”
“Sim senhor”, respondo.
“Sting”, diz outra vez, saboreando a palavra na boca como uma bola de cuspe, “você tem uma puta cabeçona.”. Sua voz é pouco mais que um sussurro de maldade.
Dou uma leve estremecida com isso, para dizer o mínimo.
“O que exatamente você que dizer com isso, hein, Miles ?”
“Vi você na porra de um filme cara, e sua cabeça enchia a porra da tela inteira.”
O trecho acima é só um dos casos encontrasdos no livro "Sting. Fora do Tom", lançado em 2003.
A obra soa, em certos momentos, mais como um típico romance inglês do que um livro de memórias. Narra passagens desde sua infância até os primeiros tempos do The Police, e a perseverança de Sting em se tornar o bom músico que é.
A sua formação musical e cultural, a cena pré-punk londrina, o tempo como professor, filhos e amores, o primeiro encontro com Stewart Copeland e sua excêntrica família, tudo narrado com certo teor de arrogância e bom humor.
Nas palavras de Sting: “Jamais considerei seriamente a possibilidade de escrever um livro. Tendo sido compositor grande parte de minha vida, habituei-me a condensar as idéias e emoções em versos curtos e que rimados que se integrassem à música”.
Não tive o menor interesse em escrever a tradicional lengalenga autobiográfica de tudo que já aconteceu em minha vida. Em vez disso, escolhi momentos específicos, certas pessoas, relações e acontecimentos (...).
Não tive o menor interesse em escrever a tradicional lengalenga autobiográfica de tudo que já aconteceu em minha vida. Em vez disso, escolhi momentos específicos, certas pessoas, relações e acontecimentos (...).
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