quinta-feira, 12 de março de 2009

Batucando com arte

Já disse Armando Pittigliani: “Não há realmente um baterista jovem que não
tenha um pouquinho de Dom Um no seu jogo de pratos (...)”
Se de todo fosse verdade, seria maravilhoso, mas não é bem assim, infelizmente.
Dom Um Romão foi genial até a sua morte. Dono de uma técnica espetacular e um suingue mágico, comandou suas baquetas em vários clássicos aqui e no exterior.

Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de agosto de 1925. Antes de soltar seu clássico disco de estréia, já havia tocado no “Bossa Nova at Carnegie Hall” e gravado com J.T Meirelles e outros papas da nossa música.
Em 1964 lança Dom Um. Com um time de primeira, entre eles Paulo Moura e Cipó, e um repertório com pérolas como, Telefone, Vivo Sonhando e Diz que Fui Por Aí, assinava para sempre o seu nome na historia da bateria brasileira.

Depois ganhou o mundo com o Brasil 66, de Sérgio Mendes, além de tocar e gravar com uma enorme quantidade de astros do jazz e da música internacional. Ao lado de Edson Machado é, sem dúvida alguma, um dos mais influentes bateristas da década de 60.

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